Curva PF na gestão de manutenção da frota

A curva PF é uma ferramenta de gestão de manutenção. Entenda o que é, como funciona e para que serve na gestão da sua frota.
A curva PF é um recurso para analisar as falhas de um veículo e planejar suas manutenções.

A curva PF é um recurso para os gestores da frota usarem nas manutenções dos ativos, além de mostrar qual a durabilidade média de um veículo, o que ajuda a entender o tempo previsto para que um serviço de manutenção seja necessário e o quanto ele irá se repetir ao longo do tempo. 

No geral, é uma ferramenta ainda pouco utilizada nas frotas, já que você precisa de ações de acompanhamento preditivo ou sensitivo para gerar as informações que constroem essa curva — e esses são de alto custo de implementação.

Mas, o método de gestão analítico está se tornando cada vez mais importante e a curva PF faz parte dele. Conheça mais a seguir:

O que é a curva PF?

A curva “Potential Failure”, ou de Potencial de Falha (PF), como é mais conhecida, é uma ferramenta de gestão de manutenção que mede o potencial de falha de um equipamento, máquina ou veículo. 

Trata-se de um gráfico simples com o objetivo de avaliar a capacidade de desempenho do veículo ao longo do tempo e sua durabilidade média. Para isso, possui apenas dois eixos: o de performance e o de tempo.

Exemplo de curva PF.

Está se tornando mais conhecida no universo das operações de transporte e veículos pelo crescimento do modelo de gestão baseada em dados, trabalhando pelo viés mais analítico do que hipotético.

Também segue os padrões do indicador “RCM” (manutenção centrada na confiabilidade), que é uma estratégia que avalia os ativos individualmente, identificando problemas, tendências de falhas e soluções para cada veículo. 

Ambos possuem a mesma intenção: entender por quanto tempo um veículo é seguro e quando precisa de um serviço de manutenção.

Para que serve a curva PF?

Ela serve para avaliar o funcionamento dos veículos ao longo do tempo, dando ao gestor uma visualização da necessidade de serviços de manutenção.

Com essa programação de serviços, é possível evitar que um veículo fique parado para conserto, tanto reduzindo os custos operacionais da frota quanto aumentando a produtividade desta, e, também, gerando uma maior vida útil do veículo.

De maneira geral, ajuda a antecipar falhas e soluções, prevendo os problemas antes que aconteçam.

Por que a curva PF é importante?

Pois ela contribui para a economia da frota, maior durabilidade dos veículos e melhor conservação deles ao longo do tempo de utilização.

Ainda mais, ela demonstra sua importância ao gerar as informações de fácil visualização para que a análise de confiabilidade aconteça. 

Conforme é possível identificar que uma falha oculta se transforma em falha potencial, algumas ações preventivas podem ser tomadas. Da mesma maneira, quando a falha potencial chega à funcional, está na hora de tomar alguma decisão diferente e avaliar se vale a pena manter o veículo em funcionamento.

Como funciona a curva PF?

Ela funciona a partir de dois eixos, um vertical que representa o desempenho do veículo e um horizontal, que representa o tempo de utilização. Todos os veículos começam no topo da performance e vão reduzindo ao longo do tempo.

O papel do gráfico é mostrar qual é esse tempo, para que o gestor tenha as informações necessárias para aplicar as manutenções no tempo certo.

Como coletar os dados para alimentar esse gráfico?

Para que a curva seja criada, é preciso aplicar ações de manutenção preditiva, como as medições de temperatura, análise de vibrações do veículo, medições por ultrassom e monitoramento de ruídos.

Com a análise de dados, é possível fazer a previsão de falha do veículo e incluir essa informação na curva. Dessa forma, gerando uma previsão do período completo de vida útil do ativo.

Como usar a curva PF na gestão de manutenção?

Há três principais maneiras que você pode utilizar essa curva na sua frota. Elas são para:

1 – Identificar erros e falhas no processo de manutenção atual

Se você ainda passa por muitas perdas de peças e veículos sem aproveitar a vida útil deles, ou possui custos muito altos de serviços de correção, existe uma grande possibilidade de haver falhas na rotina de manutenção da frota.

Por exemplo, está faltando consistência na inspeção dos veículos ou os motoristas estão deixando de registrar informações importantes para identificar falhas no funcionamento deles.

Com a curva PF, o acompanhamento se torna mais próximo e as análises realizadas através das ações preditivas são mais eficientes.

2 – Providenciar as ferramentas necessárias para a manutenção preditiva da frota

Caso ainda não tenha os instrumentos necessários para realizar as manutenções da frota e construir a curva do potencial de falha dos veículos, então precisa ir atrás delas. Os sensores de vibração e ruídos sonoros, por exemplo, são fundamentais para que a análise preditiva seja concretizada.

Identifique quais são as maiores necessidades para a sua operação e utilize seus recursos da maneira mais eficiente possível.

3 – Programar serviços de manutenção com precisão

De maneira geral, se for identificado que o potencial de falha de um veículo é após 500 horas de uso, esse é o prazo máximo para que o respectivo serviço de manutenção ocorra.

Ao invés de trabalhar em cima de suposições, você ganha informações concretas para planejar com exatidão todas as ações da frota.

Confira outras dicas para tornar a gestão de manutenção da sua operação ainda melhor em nosso Guia da Gestão de Manutenção.

Autor

Jade Zart

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