Talvez você já saiba ser importante controlar a profundidade dos sulcos do pneu, mas será que o seu método está funcionando? Quais tipos de insights estão sendo gerados a partir dessa coleta?
Saber o que fazer com os dados coletados na sua frota é essencial. Por isso, você deve ter um processo completo de: controlar a profundidade, anotar essas informações e analisá-las posteriormente para entender a durabilidade dos pneus, os ajustes de pressão necessários, e assim por diante.
Você pode até mesmo usar esses dados para descobrir qual o melhor pneu para cada operação da sua transportadora.
Vamos explicar tudo em mais detalhes. Siga lendo:
Por que a profundidade dos sulcos é importante?
Os sulcos dos pneus são as ranhuras desenhadas na banda de rodagem (a borracha central que fica em contato direto com o chão). Isso significa que elas têm o papel de resistir aos “obstáculos” da estrada.
Por exemplo, quando houver água no caminho, a função dos sulcos é escoar a água. No mais, garantem a aderência do pneu à pista e auxiliam na estabilidade do veículo.
Conforme o pneu é mais utilizado, ocorre um desgaste natural nos sulcos. Porém, podem haver problemas que provocam um desgaste excessivo ou outros tipos de desgaste (como na lateral do pneu ou escamado).
E o que acontece no desgaste é a redução na profundidade dos sulcos. Inclusive, segundo a legislação do Brasil, o mínimo que o sulco pode atingir é 1,6 mm. Assim, se torna necessário ter um controle mais próximo sobre esse desgaste.
Planilha gratuita para o controle de pneus na frota


Para que servem os dados de profundidade dos sulcos?
Para descobrir, por exemplo, o pneu mais econômico, de melhor desempenho. Também serve para saber exatamente a data de troca do pneu, evitar a recusa de recape e perda antecipada da carcaça.
Você consegue até mesmo saber a necessidade de realizar o alinhamento do veículo a partir do tipo de desgaste percebido no pneu.
Basicamente, você pode descobrir tudo o que precisa sobre os pneus da frota a partir desses dados e ainda consegue reduzir consideravelmente seus custos.
Afinal, você vai estar fazendo compras mais inteligentes e controlando a manutenção dos veículos e pneus de maneira mais eficaz.
Como coletar essas informações em cada pneu?
Embora a gestão de pneus não seja totalmente disseminada no país, ela faz uma diferença grande na economia e eficiência da sua frota.
“No que consiste a gestão de pneus?”
Todos os cuidados relacionados a pneus podem ser considerados tarefas desta gestão. Mas claro, há dois controles primordiais: o de pressão dos pneus e o de profundidade dos sulcos.
Para realizar essa medição, o inspetor dos pneus pode usar um aferidor manual, paquímetro (análogo ou digital), ou o aferidor eletrônico.
E a leitura do pneu pelo TWI?
Você já deve ter escutado alguns “truques” para medir a profundidade sem precisar de ferramentas específicas para isso.
Um bastante comum é o da moeda de 1 real — ao colocar a moeda entre os sulcos, no TWI (indicador de desgaste do pneu) e conseguir enxergar a faixa dourada dela, significa que o desgaste já chegou ao seu limite. Outro truque é o do palito de fósforo ou do palito de dente.
Saiba que nenhum desses “atalhos” é confiável.
O que vai acontecer é você ser prejudicado pela falta de informações e perda precoce de pneus. Afinal, esse pneu poderia passar por um processo de recapagem e ter sua vida estendida em torno de mais 2 anos.
Consequentemente, também terá custos maiores na frota — tanto com pneus, quanto combustível e manutenção de veículos.
Ou seja, não use os truques de medição!
Então, qual o melhor método?
Embora todos cumpram a mesma função, existem algumas diferenças no decorrer do processo.
Isto é, quando escolher uma ferramenta manual, todas as informações coletadas devem ser anotadas em papel e transferidas para uma planilha de controle (ou sistema de gestão) posteriormente, juntamente da data em que a inspeção foi feita. Assim, você evita perder esses dados.
Já usando um aferidor digital, as informações são inseridas automaticamente no sistema — e em tempo real.
Usando a solução Prolog, que une o aferidor e o sistema de desenvolvimento próprio, a medição é enviada do aferidor para nosso sistema via bluetooth. Assim, o sistema já faz o processamento dos dados e atualiza os relatórios automatizados, indicando a necessidade de calibragem, recapagem, troca, descarte, etc.
Quer uma prévia?
Na imagem a seguir, você vê a dashboard do sistema Prolog, mostrando que há 69 pneus cadastrados e, destes, 6 apresentaram pressão incorreta na última inspeção e estão com uma OS (ordem de serviço) em aberto para correção:
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